Eu quis fazer esse texto aqui pra falar de um tema muito importante, que é a famosa percepção sobre padrão de beleza.

Por que?

Muito se diz, no contexto histórico, que a nossa mente foi pré programada pela igreja, pela mídia, pela arte, por tudo, para acreditar num determinado padrão de beleza que era o que mais vendia, que era o tal marketing, que era isso tudo e tal.

Algumas teorias defendem que Jesus era negro, a igreja sempre o colocou como o branco do olho azul. E nisso eu ainda vejo muitas caixinhas todo dia de pessoas me perguntando:

“Padrinho, o que você acha de padrões de beleza?”

“Padrinho o que a gente faz pra se enquadrar no padrão?”

“Como viver melhor sem estar num padrão de beleza?”

E como eu vim de um lugar agora na República Tcheca, onde se vê muito desse padrão da igreja pra um outro lugar, que o padrão é completamente o contrário. Aqui na Arábia todo mundo é mais moreno, com cara de sheik, com cara de princesa Jasmim do Aladdin.

Eu quis fazer essa reflexão nesse texto para poder realmente externalizar uma outra perspectiva que é que eu sempre defendi fora no Instagram e morro por isso dizendo que não existe um padrão de beleza, não existe a moça magrinha, o cara magrinho, o cara fortão, não existe esse tipo de coisa.

O que existe, na verdade, é uma aceitação da fonte externa que nos foi dada.

Se você aceita e acredita que o seu padrão não é o padrão, isso vai ser verdade.

Se você aceita que o padrão é a loira do olho azul, vai ser verdade.

Se você aceita que a morena do olho preto vai ser verdade.

Se você aceita que gente do cabelo cacheado é gente do cabelo liso, tudo o que você aceitar vai ser verdade.

E a pior parte disso é ficar culpando o mundo, achando que existe um padrão.

“Ai meu Deus, a mídia vai contra mim!”

E cara, na verdade é só a sua aceitação que tem que mudar a sua percepção, o que você aceita como padrão, como verdade.

Só porque lá na Europa você vai ver muito o loiro do olho azul de 1 metro e 90, muita loira do olho azul com 50 quilos.

Aqui você vai ver muita princesa Jasmin, muito sheik, porque aqui tem modelo de todas as etnias, todos os tipos de corpos, todos os tipos de classe social, algumas mais e campanhas mais luxuosas, outras campanhas mais simples pra grande massa.

Por que existe tanta variedade?

Algumas pessoas ainda acham que existe um padrão, como eu ainda moro no Brasil, o pessoal do Brasil critica quem faz procedimento estético, critica quem investe muito acadêmico, critica quem faz academia e fica fitness, marombeiro, marombeira.

E um segundo ponto para falar um terceiro ponto, né? Porque o primeiro foi o contexto histórico da nossa preparação, o quanto isso envenena a gente na história. O segundo você aceitar ou não o padrão que tentam te vender.

E esse terceiro é justamente você poder olhar pra variação que tem e o que essa variação no padrão fez no passado da pessoa.

Por exemplo: Todo mundo critica quando alguém posta que está treinando, que tá malhando, que tá muito fitness e tal, sendo homem ou mulher, mas ninguém pensa o quanto essa mulher pode ter sofrido por já ter sido muito magra, ou por estar ou por ter sido muito acima do peso.

Ninguém pensa nos complexos de autoestima, por causa de bullying, que o adolescente sofreu sendo homem ou mulher, pra poder hoje investir tanto nesse ponto que é o que completa a pessoa e tá tudo bem com isso.

Já reparou quem está completo, pleno, fazendo aquilo que ama, aquilo que acredita, aquilo que realmente o faz movimentar, a pessoa geralmente não fala dos outros?

A pessoa não perde tempo, o cara tá lá ocupado treinando, tá ocupado estudando, tá ocupado trabalhando e a mulher do mesmo jeito.

Então, pra você que fica de fora olhando olhar aquela marombeira, aquela magricela, aquela gordinha, aquele marombeiro magricelo, gordinho, talvez seja a hora para você que está ouvindo aqui de olhar mais pra dentro, cara, porque desses dois anos que passou agora o mundo mudou de forma muito bizarra, muito, muito, muito bizarro.

Então, se você não olhar para o passado que levou a pessoa a se construir daquela forma e se completar daquela forma, você vai estar sempre perdido, em uma comparação muito pífia.

Porque você dá atenção, abdica de si e ainda perde tempo julgando os outros.

Você pode achar estranho quem faz harmonização facial, mas tu sabe o que que a pessoa passou pra decidir passar por aquilo, para decidir ter o rosto harmonizado?

Você pode achar muito a ostentação, o cara que usa um Rolex, por exemplo, mas você sabe qual o valor que ele tem pra ele? Se isso é um símbolo, um troféu, se é um presente pra si mesmo. Se a sua aprovação para os outros, a gente nunca sabe.

Então, nesse terceiro ponto, quero te perguntar, o quanto você abdicou daquilo que de certa forma te atrai e te completa só porque a era padrão, só porque alguém poderia julgar mal, só porque alguém talvez fosse te perceber de uma maneira que você acredita não poder ser gostoso, gostosa, rico, rica.

Por que tu não pode? Já parou pra pensar que pensando no padrão que não existe e muitas pessoas, abdicaram disso? Esse texto que é uma homenagem pra você, porque caso você ainda não tenha visto a minha história…

Eu cresci numa família com pouco dinheiro, minha mãe deixava de almoçar pra eu ter janta desde que eu era criança, com isso eu trabalhei, comecei a trabalhar com nove anos de idade, entregando folheto, catando latinha, vendendo bombom, entreguei bombom, fiz muita coisa, tudo que era moral e ético de trabalho.

Graças a Deus eu pude fazer várias funções, sempre lidando, sempre servindo com pessoa.

Fui garçom por muito tempo, fui vendedor a vida inteira, desde nove anos de idade já tinha prática de vender.

E nesse tempo, nessa experiência lidando com pessoas, eu quis falar sobre isso hoje, porque eu comecei a viajar tem pouco tempo, conheci poucos paises ainda, mas já vi algumas experiências, muito marcantes em relação a isso.

Experiências de padrão de beleza, em relação a abdicar daquilo que você acredita que você deseja, daquilo que você sente que vai te completar um pouco mais pra sua evolução e ainda assim fica cheio de querência, cheio de o que vão pensar de mim, cheio disso, cheio daquilo.

Cara, isso já acabou, o mundo não funciona mais assim, a interação humana mudou de uma forma muito bizarra, principalmente em relação à interação de homem e mulher com o dinheiro, porque muitos homens ainda acham que existem mulheres interesseiras, mulher de pouco valor, muita mulher acha que o cara tem que ser isso, tem que ser aquilo.

E quem acha isso olhando para o gênero, talvez esteja refletindo um outro padrão que não é de beleza, um padrão comportamental muito nocivo, um padrão consumista e comportamental, porque você consome uma informação que só te trava, você consome comparações que só te roubam o privilégio de conhecer alguém, só te roubam o privilégio de se sentir melhor, só te roubam a experiência de não estar num lugar foda, de uma viagem, de um aprendizado, de alguém que vai acrescentar na sua vida.

Porque você fica assim:

“Ah, o que ele vai pensar de mim? O que vão pensar de mim? O que ela vai pensar de mim?”

Eu vi uma discussão hoje no Instagram de um cara falando sobre isso que a mulher pouco falou e o cara é esse povo do movimento, dos adolescentes frustrados e falidos, sempre defende a mesma teoria ridícula.

Então eu fico pensando o que esses meninos estão perdendo? O que eles estão deixando de aprender, de viver, de experienciar?

Estão deixando de conhecer pessoas incríveis, lugares incríveis.

Eu estou aqui na Copa do Mundo, vendo gente do planeta inteiro, literalmente, todo mundo interagindo, torcendo, unido por um movimento, um momento, um sentimento que é o futebol.

E ainda parei para fazer esse texto, uma homenagem a você que talvez fique ainda todo complexado ou complexada, se comparando com a beleza, com a etnia, com o tipo físico, com a história, com o padrão social, com o dinheiro que você tem, com o que você fez, com o dia que você perdeu o cara.

Para com isso, para com esse coração.

Para você conhecer alguém que não se prende mais a padrões de beleza, não se prende mais a padrões sociais com abdicação por influência externa. Você quer ser a mulher que é e conhecer um cara maneiro que vai te ensinar coisas sobre a vida, vai poder te presentear, vai te levar para experiências, fotos de passeios, viagens, jantar. Você vai achar lá.

Tem aluno meu lá também e eu estou lá também. Você é homem que conheceu a mulher que não fica neste negócio de primeiro encontro, chamar pra jantar cheio de preconceitos, com medo de ser julgada. Uma mulher mais resolvida que aceita presentes como você daria pra qualquer pessoa que você tivesse um casamento ou namoro já acontecendo?

Pode entrar nesse link aqui que eu vou te apresentar lá também e deixe seu like.

Depois que você entrar no site que eu vou deixar ali, manda pra mim pra eu poder trocar essa ideia, perguntar alguma coisa caso você queira saber de mais alguma coisa da Copa do Mundo.

Caso você não entre agora, você vai gostar pelo menos de conhecer que existe o mundo abaixo, escondido desse mundo de hipocrisia, de julgamento, de padrão, de beleza, de tudo o que as pessoas tentam te vender pra te travar.

Existe um mundo de gente mais resolvida, mais realizada, mais intimamente aceita, que realmente vive os prazeres que a gente merece com a vida que a gente merece, com a experiência que a gente tanto deseja e já merece só pelo fato de desejar.

Show meu tubarão e minha Deusa?

Se tiver alguma ideia alguns sugestão deixa aqui pra gente e comenta que o padrinho vai ler tudo!

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